Olá famílias dos mais lindos girassóis deste planeta!
Estou em débito com vocês! Final do ano é sempre uma correria danada, mas no final tudo dá certo!
Vou postar aqui para vocês nossos últimos momentos de reconto, não menos emocionantes e lindos que os primeiros.
Quando se fala em paz, a primeira coisa que pensamos é "não à guerra".
Mas não é só nesse momento que devemos lembrar da paz. No livro de Todd Parr descobrimos que a verdadeira paz está nas pequenas coisas: no auxílio ao próximo, na divisão da comida, na manutenção das ruas limpas ou, simplesmente, em tirar uma soneca!
Reconto feito por Maria Eduarda Freitas, que precisou muito, muito da ajuda da mamãe!!!
Ela nasceu uma joaninha, mas não tinha bolinhas. Sendo assim, ninguém dava bolas pra ela. Pior, por não a reconhecerem como joaninha, suas "colegas" decidem expulsá-la do jardim... Sim, mesmo inocentes joaninhas, aparentemente tão frágeis, podem ser cruéis, às vezes. Mas, o que fazer se ela se sentia uma joaninha, mesmo sem as tais bolinhas que todas as outras tinham? Comprar uma capa de bolinhas para se disfarçar, ou sumir de vez do reino das joaninhas?
Ela decidiu ficar por ali mesmo, fingir que não eram para ela aqueles olhares atravessados e a indiferença das colegas; continuar sua vida de joaninha sem bolinhas, sem dar importância ao que as outras joaninhas pensavam ou diziam. O problema é que, ali, reunidas, elas tinham decidido expulsá-la...
O que fazer quando se é o que não aparenta ser? Ou não é o que aparenta ser? Uma joaninha diferente..., de Regina Célia Melo, mostra que uma diferença, por menor que seja, pode ser um peso insuportável, trazer dor e sentimentos de frustração para quem a vive. Como será que nossa joaninha sem bolinhas vai resolver esse impasse?
Este foi o reconto feito por Henrique com muita habilidade!
Decepcionado com a crueldade que tomou conta do mundo, Deus decide fazer chover por 40 dias e 40 noites. Então, pede a Noé que construa um enorme barco e lá abrigue sua família e um casal de cada espécie de animal. Somente eles escapariam do Grande Dilúvio... Tudo estava indo bem, mas, já dentro da arca, os animais não param de brigar...
Pobre do velho Noé! O que ele fará para mantê-los unidos?
O final desta história quem nos contou foi Maria Eduarda Martins, com uma ajuda excepcional da mamãe, porém, sem ajudar em uma palavra sequer, ela preparou Maria Eduarda no reconto e com muitos fantoches para a auxiliar na belíssima apresentação!
A mamãe caprichou nas lembrancinhas... foram inesquecíveis!!!
Seu Totó não é um homem como outro qualquer, a começar pelo seu nome: Totó!? E lá isso é nome de gente?! É sim, é o nome do Seu Totó, um verdadeiro apaixonado por cachorros, ou melhor, por cachorros daqueles bem pequenininhos.
Ele é o dono de dois deles: Bife e Bufe. Não há lugar para onde vá que Seu Totó não leve Bife e Bufe. Para conseguir transportá-los, faça sol ou faça chuva, Seu Totó veste um casaco enorme, que tem dois bolsos enormes. Em cada bolso enorme, um dos cachorrinhos pequenininhos.
E é assim, com um filhote em cada enorme bolso do enorme casaco, que Seu Totó sai a caminhar para todo lado.
Mas, um dia, um acidente inesperado: um furo no bolso direito acaba virando um buracão e, por ele, Bife cai no chão. E agora seu Totó?!
Deixando a timidez de lado Maísa deu o seu recado... direitinho!
Prestem atenção na delicadeza da lembrancinha que a mamãe preparou... um casaco com o Bife e o Bufe!
A situação das pessoas desabrigadas é retratada na história de um cãozinho abandonado. Stephen Michael King nos mostra que, assim como o cão, muitas pessoas não possuem abrigo, comida e família. E buscam, na calada da noite, os albergues da cidade, que servem como refúgio para o frio e a solidão. Vira-Lata mostra a situação dos desabrigados e como é importante se pertencer a uma família.
Contador desta história tão emocionante: Ezequiel
Nhac, Nhec, Nhau, Nhoc, Zupt! Cuidado, pois a Comilança já vai começar. O autor Fernando Vilela convida o leitor a conhecer, bem de perto, a cadeia alimentar dos animais que vivem na floresta Amazônica. É um tal de cobra que come onça-pintada, que come porco-do-mato, que come arara, que come minhoca... De pança cheia, será que a cobra vai aguentar?
Esta foi a história contada por Erick.
"O livro do Lucas é tão pequenininho..."
Esta foi a reação da mamãe de Lucas quando entrou em contato com o livro que Lucas faria o reconto.
Decepção?
Não...
Surpresa!
Lucas jogou fora o seu jeitinho tímido e contou a sua história com muita desenvoltura.
E eu confesso que não esperava por tanta segurança, pelo sorriso largo e um jeitinho simples e gostoso de contar história!
Parabéns à mamãe e em especial à vovó pela presença, pela participação . A apresentação foi um sucesso, mas sem a união desta família, nada disso teria acontecido.
Aproveito para agradecer a todas as famílias dos pequenos girassóis, que provam, dia após dia, que com esta participação, toda criança é capaz de aprender e fazer a diferença.
Quero ressaltar aos que sempre me perguntam, que a Escola Estadual Helena Guerra, é uma escola pública, mantida com verbas públicas. E esta professora aqui, também é uma funcionária paga pelo governo do estado de Minas Gerais, e não recebe qualquer valor extra que seja, para cumprir com o seu papel de professora ou para manter este blog. O diferencial talvez esteja, no empenho e no desejo de ver no rostinho de cada criança, a alegria de poder compartilhar com todos, o saber "apreendido"! E isto, não tem dinheiro no mundo que pague!
E Lucas, com seu reconto, conquistou um cantinho muito especial do meu coração!
A vovó de Lucas caprichou muito nas lembrancinhas! Caixinhas "porta-treco" que as crianças amaram!!!
Realmente mamãe... Lucas poderia ter contado uma história muito, muito maior. ELE É CAPAZ!
Peço um milhão de desculpas por ter "subestimado" esse potencial, porém este potencial estava muito guardadinho dentro do Lucas!
Na mais alta colina entre as colinas que guardam a cidade, existe uma casa diferente de todas as outras, com paredes decoradas com poemas.
Não haveria quem não pudesse dizer que ali as paredes recitavam, cada canto vivo cuidado com emoção e
a caligrafia em estilo que só Dona Sofia sabia... Mas, anos se passaram, a professora percebeu que ficaria
sem espaço para escrever os versos que tanto amava.
Com letra de caprichosa moça, a professora aposentada decidiu-se pelos cartões poéticos — prensando
flores sobre o papel, colhendo palavras com sua florida caligrafia — endereçando-os a todos os moradores da pequena cidade...
Eis então que ela recebe a ajuda de Seu Ananias um carteiro da cidade que também recebe um cartão...
O livro recontado por Juliano, nos traz a sensação de que poemas compartilhados nos trazem alegria, amor e revelam amizade. Como diz o autor do livro "Existem muitas razões para também copiar e espalhar poemas". Como Dona Sofia. Que resgatou, dividiu e multiplicou belezas que os livros guardam.
E sua memória jamais esqueceu...
A lembrancinha de Juliano foi muito diferente, e atendendo àos ensinamentos que nossa dentista nos deu, nada de guloseimas! Mas foi uma lembrancinha muito apreciada pela turma.
Juliano recebeu o apoio do papai, que ficou muito orgulhoso do desempenho do seu filho, que fechou com chave de ouro a nossa Ciranda Literária 2011.
Vejam a alegria das crianças! Presentes diferentes para meninos e meninas!